Os ovos vieram de Montenegro (RS), onde foi confirmado o primeiro caso de gripe aviária de alta patogenicidade (H5N1) em granja comercial no Brasil (15/05/2025).
A carga foi identificada em Minas Gerais, que descarregou e inutilizou os ovos como medida preventiva.
❗ Por que o descarte?
Os ovos não eram para consumo humano, mas sim ovos férteis usados na reprodução de aves.
O risco não está no consumo, mas na possível transmissão do vírus a plantéis locais, comprometendo a sanidade da produção avícola.
A medida segue o Plano de Contingência da Influenza Aviária, vigente desde 2022.
🚫 Importância da ação preventiva:
O vírus H5N1 pode ser altamente letal para aves, impactando toda a cadeia produtiva.
O descarte visa impedir a introdução do vírus em plantéis saudáveis, reduzindo o risco de novos focos.
A cidade onde os ovos foram descartados não foi revelada, por razões de segurança sanitária.
🐓 Minas Gerais no cenário nacional:
2º maior produtor de ovos do Brasil.
5º maior produtor de galináceos (aves em geral).
Estado intensificou ações de vigilância, biossegurança e educação sanitária nas granjas.
Em 2024, já foram feitas mais de 8 mil ações educativas.
🛡️ Outras medidas em andamento:
Vistoria de granjas e criatórios.
Rastreabilidade de cargas oriundas de áreas com foco confirmado.
Acompanhamento em tempo real com o Ministério da Agricultura (MAPA).
Monitoramento contínuo com possíveis novas medidas se surgirem outras cargas suspeitas.
✅ Não há risco ao consumidor:
A gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne ou ovos, conforme reiteram o Ministério da Agricultura e as autoridades sanitárias.